Quase sete meses após a morte de Beto Freitas, que aconteceu na véspera do dia da Consciência Negra em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, a rede de supermercado está próxima de fechar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com alguns órgãos públicos, como a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. O valor do acordo negociado é de R$ 120 milhões. A quantia deverá ser desembolsada ao longo de vários anos em ações de inclusão e de combate ao racismo.

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“Com esse acordo, o compromissos já assumidos pela Companhia e envolvendo o montante de R$ 120 milhões (já majoritariamente provisionados pela Companhia), a serem desembolsados ao longo dos próximos anos, em relação ao evento ocorrido”, diz o comunicado da empresa.

Beto, de 40 anos, foi assassinado na noite de 19 de novembro. O Instituto Geral de Perícias (IGP) afirmou que a vítima morreu por asfixia. Seis pessoas foram indiciadas pelo crime, sendo elas: os seguranças Giovane Gaspar da Silva, Paulo Francisco da Silva e Magno Braz Borges; a fiscal Adriana Alves Dutra; e os funcionários Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende.

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