Carolina Ferraz relatou que foi vítima de uma perseguição por parte de uma mulher russa durante cinco anos. A apresentadora contou o caso no “Domingo Espetacular”, da Record.
A atriz aproveitou que o programa abordou o aumento de casos de stalking – termo usado para descrever perseguição obsessiva ou comportamento insistente e invasivo – para relatar a sua experiência.
A perseguição começou após Carolina receber cartas ameaçadoras, que evoluíram para situações de risco mais grave. “Ela dizia algo como: ‘Ou eu seria dela, ou não seria de mais ninguém’. Ela chegou a invadir o set de gravações duas vezes, tentou me atacar, mas as pessoas conseguiram impedir”, contou.
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Segundo ela, o caso ocorreu quando uma de suas filhas ainda era criança. Ferraz é mãe de Valentina, de 30 anos, e Isabel, de 10.
A apresentadora relatou que denunciou o caso às autoridades brasileiras e à Interpol. Apesar disso, a stalker conseguiu burlar a restrição e continuou com as abordagens invasivas. “As autoridades ainda não estão preparadas para lidar com esse tipo de situação”, lamentou.
Após anos de ameaças, a perseguidora foi presa. “Finalmente, ela foi presa e eu consegui finalizar essa situação, mas foi muito difícil”, completou.
O que é um stalker?
Um stalker é um indivíduo que usa como pretexto a curiosidade para invadir o espaço e a privacidade de alguém, até virar um perseguidor obsessivo.
O stalker, geralmente, acompanha cada passo da vítima e não aceita ser ignorado.
No Brasil, esse tipo de comportamento virou crime em 2021. A nova lei prevê punição para quem persegue uma pessoa de forma insistente, ameaçando sua liberdade, causando medo ou comprometendo sua integridade emocional e até física.