O pós -parto de Carol Castro não foi muito fácil. Em entrevista à Thaís Fersoza, a atriz explicou que assim que a menina nasceu, ela presenciou um acidente doméstico em que um de seus cães atacou uma das gatas. “A Maria, que era a minha gata mais velha, que eu dizia que era a dona da casa, a síndica. Que já estava comigo há quase quinze anos. E aí eu assisti o acidente doméstico acontecer, tudo muito inexplicável, porque de todos os gatos a única que já tinha ficado focinho com focinho com esse cachorro era ela. Mas enfim, eu vi um acidente horrível acontecer, a Maria não sobreviver, e eu com a Nina pequena no colo. Eu chorava e pedia desculpas para a Nina por estar chorando. Com colostro ainda e a cabeça só pensando: ‘eu não vou ter leite”, começou.

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Carol continuou, dizendo que outras coisas aconteceram para que ela tivesse um pós-parto ainda menos calmo. “Uma mulher no puerpério já fica muito sensível, passa por uma tragédia dessa… E aí eu comecei a ficar muito triste, tentando muito ser forte. Lembro que eu queria acertar muito na amamentação, fiz um monte de coisas, mas no começo foi muito difícil. Eu tive duas mastites e uma flebite (…) Aí eu comecei a ter muita dificuldade, junto com a primeira mastite. A gente chama enfermeira especializada em amamentação, faz aquela massagem, e uma delas disse que achava que a Nina tinha o freio encurtado. E aí eu caí num conto que eu soube que está meio na moda. Esse tipo de cirurgia. Fui numa consulta, a Nina tinha 13 dias. Primeiro a odontopediatra ficou mostrando uma apresentação. Foto de bebê chorando, e bebê assim e bebê assado. Ela me perguntou porque eu estava ali, eu falei: ‘olha, a Nina chora muito de madrugada, sei que tem a questão da cólica, mas eu tenho medo que ela não esteja conseguindo mamar direito.”

“Aí a médica falou: ‘Ah, ela teve uma apneia’. Disse que não sabia e ela foi examinar. Coloquei a Nina no meu peito, deitei na cadeira do dentista e ela me disse: ‘olha, eu vou ter que acordar a Nina e a Nina vai precisar chorar um pouco. Fica tranquila que só assim eu consigo examinar direito o freio e tal. Mas fica tranquila que se alguma coisa acontecer aqui eu tenho como ressuscitar no consultório. Usou essa frase (…) Eu não tive ação, a lágrima só escorreu. E ela falava: ‘tem que fazer a cirurgia sim, e é anestesia geral’ (…) Eu saí de lá chorando, comecei a ter milhares de pesadelos durante a noite com bebê morto. Tudo o que a gente já passa no puerpério normalmente, de ver se o bebê está respirando, eu tive ao extremo”, acrescentou.

Depois de um ano que Nina nasceu, Carol e Felipe Prazeres, pai da pequena, decidiram se separar. “A gente falou: ‘acho que não tem muito como acontecer’ (…) A gente tem um acordo entre a gente, até porque são dois artistas e ele também não tem uma agenda certinha. Então, a gente tenta fazer da melhor maneira possível. Mas obviamente a terapia também me ajudou muito nesse processo todo. Para eu entender, eu não sofrer tanto e deixar ir também. Sempre com muita dor porque eu sou filha de pais separados e foi muito conturbado. Eu lembro de briga, de discussão e eu não queria isso para a Nina. Então, quando a gente foi vendo que estava só atrito, só distância, aí veio dos dois: ‘acho que vai ser melhor se a gente separar'”, finalizou.