Os atores Carol Castro e José de Abreu usaram as redes sociais na segunda-feira, 4, para reagir com entusiasmo à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar.
Em seu perfil no Instagram, Carol apareceu vestindo uma camisa do Brasil e segurando uma taça de vinho, celebrando a decisão. Na legenda, ela escreveu: “Grande dia. (‘É só uma gripezinha’, ‘não sou coveiro’, ‘isso é mimimi’). Mais de 700 mil mortos! Idolatrador de torturador. Responsável pela devastação ambiental e pela violência contra os povos indígenas. Preso. Em casa, mas preso! Viva a democracia! Brasil soberano”.
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Já José de Abreu se manifestou pelo X (antigo Twitter), onde publicou: “Vou abrir um champanhe, Xandão”, em alusão ao ministro do STF. Em outra postagem, compartilhou um vídeo com a mesma frase usada por Carol: “Grande dia”.
O veterano ainda gravou um vídeo no qual comenta sua satisfação com o que chamou de “prisão em prestações” de Bolsonaro. “Primeiro ele vira réu, depois é obrigado a usar tornozeleira, tem restrições à noite e aos fins de semana… agora, prisão domiciliar. Em breve, Papuda. Estou feliz, principalmente pelo cuidado que Xandão está tendo com a legalidade. Prender aos poucos deve doer mais”, afirmou.
Grande dia! pic.twitter.com/TdJPci8L9f
— Jose de Abreu (@zehdeabreu) August 4, 2025
A decisão judicial foi motivada por desrespeito às medidas cautelares que já haviam sido impostas ao ex-presidente desde julho. Naquela ocasião, a Polícia Federal fez buscas em sua residência em Brasília e na sede do PL, apreendendo US$ 14 mil, cerca de R$ 8 mil em espécie, um celular e mídias digitais. Ele passou a cumprir recolhimento parcial, a usar tornozeleira eletrônica e a ter restrições no uso das redes sociais e no contato com outros investigados.
De acordo com Moraes, Bolsonaro teria violado essas restrições ao estimular, por meio das redes sociais administradas por seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo, ataques ao STF. Com isso, o ministro determinou a prisão domiciliar, proibindo o ex-presidente de receber visitas, exceto advogados, e de utilizar qualquer tipo de telefone, seu ou de terceiros.