A alta nos preços das carnes e gasolina pressionou a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em dezembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,77% em dezembro, após uma elevação de 0,49% em novembro.

Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (de 0,42% em novembro para 2,56% em dezembro), Transportes (de 0,33% para 1,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,36%), Vestuário (de 0,26% para 0,36%) e Comunicação (de 0,14% para 0,16%). Houve pressão dos itens carnes bovinas (de 8,00% para 16,56%), gasolina (de 0,99% para 3,28%), perfume (de 0,28% para 0,70%), roupas (de 0,38% para 0,50%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,56% para 0,92%).

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Habitação (de 0,50% para -0,76%), Despesas Diversas (de 3,14% para 1,64%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,59% para 0,09%). Os itens de destaque foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,52% para -5,32%), jogo lotérico (de 26,16% para 10,21%) e passagem aérea (de 12,35% para -1,93%).

O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,36% em dezembro, ante um avanço de 0,23% em novembro. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 57,99% em novembro para 70,71% em dezembro.


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