12/11/2019 - 5:00
Rio – Proposto há dois meses, o pedido da Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), para abrir os portões da Marquês de Sapucaí ao público nos desfiles da Série A, em 2020, em troca da subvenção municipal, foi negado pela prefeitura. A Riotur tenta, em contrapartida, patrocínio privado para o projeto inédito acontecer, mas ainda não há negociação concreta com nenhuma empresa. Situação parecida à dos ensaios técnicos na Avenida, que enfrentam, mais uma vez, dificuldades para realização.
“Não vai haver recurso público para os desfiles na Sapucaí, o prefeito já foi categórico. Mas estamos apresentando a ideia para algumas marcas e buscando apoio para a Série A. Até o momento, não houve nenhum sinal verde”, afirmou Marcelo Alves, presidente da Riotur, em entrevista exclusiva para O DIA, ontem. “A prefeitura não tem caixa para investimento desse porte. Estamos tentando apoiá-los, porém sem a responsabilidade de conseguirmos, não há obrigatoriedade”, acrescentou.
Os ensaios técnicos gratuitos, por sua vez, também aguardam investimento privado. Neste ano, o evento só foi firmado menos de um mês antes do Carnaval e correu risco de não ocorrer pelo segundo ano consecutivo. “Não há nenhuma definição. Também trabalhamos pelo patrocínio. Está tudo muito difícil”, lamentou Marcelo Alves, que alfinetou a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa): “Quem tem que ajudar é a própria Liesa, fazer suas relações comerciais”.
Cronograma depende de recursos