Carlos Bolsonaro diz que ver o pai ‘à distância’ seria presente de Natal

Ex-presidente foi internado nesta quarta-feira, 24, para cirurgia que será realizada nesta quinta

EVARISTO SA / AFP
Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, comparece ao hospital onde o pai está internado para cirurgia Foto: EVARISTO SA / AFP

O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) esteve na manhã desta quarta-feira, 24, na entrada do Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado para realizar uma cirurgia de correção de hérnias inguinais, que será feita nesta quinta, 25. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos foi impedido de acompanhar o pai durante o procedimento e o período de recuperação.

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A autorização para a cirurgia foi concedida na véspera pelo ministro Alexandre de Moraes, que vetou a presença dos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro como acompanhantes. Apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu autorização para permanecer com o ex-presidente durante a internação.

Do lado de fora do hospital, Carlos afirmou que tentaria ao menos ver o pai à distância antes da cirurgia. “Estou num espaço público, vou tentar olhar para ele. É o que me resta fazer. Isso, para mim, sem dúvida nenhuma, vai ser um presente de Natal”, declarou à imprensa no local.

O ex-vereador também criticou a decisão judicial que restringiu o acesso da família e afirmou que a defesa tenta reverter a medida. Segundo ele, os advogados buscam autorização para que os filhos possam acompanhar Jair Bolsonaro no pós-operatório, mas dependem de nova manifestação do STF.

“A gente está aqui para pelo menos poder ficar um pouquinho perto dele”, disse Carlos, ao comentar o pouco contato permitido com o pai durante a internação.

Jair Bolsonaro deixou a Superintendência da Polícia Federal pela primeira vez desde o fim de novembro para realizar o procedimento cirúrgico. Ele chegou ao hospital escoltado por agentes da Polícia Federal, da Polícia Militar e da Polícia Penal. Por determinação do STF, o local contará com vigilância permanente, com agentes posicionados na porta do quarto do ex-presidente.