Utilizado para intermediar as discussões relativas aos assuntos da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, o grupo de Whatsapp do parlamento tem sido um meio para comunicação dos parlamentares em meio à pandemia de Covid-19.
No entanto, na última quinta-feira (28), após críticas de vereadores da esquerda no grupo ao governo de Jair Bolsonaro e da postura adotada diante da crise sanitária, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) resolveu responder, conforme apuração do G1.
“Vtnc PT e piçou (PSOL). Vamos avançar, seus ****”, escreveu.
Questionado sobre a mudança do número do seu celular pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL), Carlos respondeu “o outro vc sentou em cima!”.
“Nos chamam dos mais absurdos, quando respondo eh assim? Respeite e será respeitado”, disse Carlos em outro momento da conversa.
Outra questão levantada no grupo foi sobre a presença do parlamentar na capital fluminense. O filho do presidente rebateu e disse: “Tô no Rio, imbecil”.
A outro vereador, Carlos perguntou em dado momento: “tah fumando estrume?”.
Após as discussões, o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores vai marcar uma reunião para tentar selar as pazes dos dois lados e está analisando as mensagens para avaliar as medidas cabíveis, conforme apuração do site.
Em relação ao PSOL, o partido disse que não pretende fazer uma representação contra Carlos por falta de assinaturas suficientes. Contatado, o vereador do Republicanos não se pronunciou sobre o ocorrido.
Nesta sexta-feira (29), as discussões entre parlamentares de esquerda e direita recomeçaram. Carlos revelou que seu número foi divulgado em redes sociais e disse que vai pedir ao presidente do parlamento municipal que tome alguma providência.