Carla Prata foi diagnosticada com Covid-19 em setembro de 2020, mas convive com as sequelas da doença até hoje. Mesmo curada, ela foi parar no hospital com uma embolia pulmonar e trombose.

Depois de ficar dois dias internada, seguiu o tratamento em casa, com remédios, e, desde então, convive com uma fadiga infinita.

“Estou de cama desde sexta-feira. Um cansaço que eu mal consigo levantar da cama”, disse a ex-bailarina do Faustão e apresentadora, de 39 anos. “Acho que estou com essa síndrome da fadiga crônica, que muita gente tem no pós-Covid, assim como muitos têm trombose e embolia pulmonar por conta da doença. Fico apreensiva de não saber até quando sentirei esses sintomas. As pessoas têm muito medo da Covid em si, e eu quase morri no pós. Comecei a sentir uma dor absurda na perna e fiquei dois dias internada. Eu podia ter morrido. É tudo muito perigoso, tanto a Covid, quanto o pós”, contou ao jornal Extra.

Além de Carla, a mãe, a avó e o filho de 15 anos também foram contaminados. Ela acredita que teve o vírus pela primeira vez há um ano, quando sentiu os primeiros sintomas da doença, como febre, alta, dor e cansaço. Com isso, teve que dar um freio nos treinos.

“Engordei 8kg na pandemia. Não posso fazer uma atividade física mais pesada, um crossfit ou uma corrida, por exemplo”, conta Carla, que em 2017 foi diagnosticada com miastenia gravis, uma doença autoimune que pode causar paralisia. “Já tenho essa doença rara, que eu cuido e que já me deixa cansada. Meu medo é não saber até aonde essas sequelas da Covid-19 pode ir”.