A apresentadora Carla Prata já está quase pronta para o Carnaval 2023. Rainha de Bateria da Acadêmicos do Tucuruvi, escola de samba de São Paulo, a artista conversou com a IstoÉ Gente, e falou obre a sua preparação para o desfile no Sambódromo, e também sobre a sua doença autoimune.
Confira a entrevista completa abaixo:
Como está a preparação para o Carnaval 2023? O que mudou na sua rotina de treinos e alimentação?
A alimentação tem que ser “pesada” agora. Essa é a diferença, mas basicamente as coisas que tem na minha dieta é o que eu já faço, até porque eu já sigo uma dieta saudável, anti-inflamatória, sem glúten e sem lácteos. O treino está ficando mais intenso, mais metabólico e exigindo muito de mim, porque faço alguns exercícios conjugados de musculação. Vou para a escada, fico dois minutos no ritmo intenso, então o treino esta sendo bastante cansativo. Agora também vai apertando os ensaios de rua, de quadra. Então, essa fase é bem cansativa e a gente já fica na expectativa dos ensaios técnicos e desfile. É uma adrenalina muito alta.
Você é adepta a procedimentos estéticos? Se sim, quais você já fez e quais gostaria de fazer.
Sim, sou adepta a procedimento estético a aqueles que eu acho que são pertinentes. Eu acho que tudo tem que ter um equilíbrio para ficar exagerado. Eu fiz um tratamento agora que eu tô gostando bastante com estimulador de colágeno e faltam algumas sessões, mas eu já vi bastante diferença na pele e na textura da celulite.
Como você descobriu a Miastenia Gravis e como está sendo o tratamento?
Foi em janeiro de 2017, quando o meu olho não abriu. Eu fiquei sem força para abrir o olho direito, mas na realidade eu não sabia o que era. Então, procurei o meu oftalmologista que maravilhosamente me atendeu e me deu a primeira suspeita. Ele me revirou para tentar descobrir o que que era e após ter feito todos os exames e verificado que meu olho estava normal e que que era apenas a pálpebra, ele me indicou para um neurologista e aí eu recebi o diagnóstico de Miastenia Gravis.
Você se sente falta de ser bailarina do Faustão? Se fosse convidada, toparia?
Foi maravilhosa essa época que eu fui bailarina do Faustão, mas eu acredito que como todo ciclo, tem o início, meio e o fim. Eu trabalhei lá durante 6 anos, eu fui bailarina durante um ano, foi excepcional, foi um momento espetacular da minha vida. Foi o início de tudo, de toda minha trajetória basicamente. Eu amo muito e o Faustão é um profissional, que é um dos que eu mais admiro na minha vida e estar ao lado dele é muito bom, porque a gente aprende muito. Ele é uma enciclopédia e eu costumo dizer que nem faculdade a gente aprende o que ele pode ensinar, porque aprendemos na vivência, a gente aprende com “o cara” né. Ele para mim é um dos maiores comunicadores da vida e é um sonho trabalhar com ele, mas no balé não,porque essa fase minha já passou. Agora eu tô estou em outra fase.
Qual o seu maior objetivo de carreira para 2023?
Deus foi muito bom para mim. Minha vida toda passei por momentos muito difíceis, quase morri algumas vezes, mas Deus estava sempre lá e eu acho que nada é por acaso. A doença que eu tenho acho que não é por acaso. A doença que a minha irmã tem também não é por acaso. Então, a gente se uniu para tentar ajudar as pessoas, o máximo de gente possível. Estamos lançando uma linha de cápsulas para cabelo, unha, aí eu acrescentei algumas coisas para memória e outra linha para emagrecimento. A doença que minha irmã tem no cérebro tem a ver com o fato dela ter sido obesa, então eu acho que a gente vai conseguir ajudar aí muita gente. E eu espero continuar com meu programa, que a primeira temporada é um ano, termina em agosto. Mas, tenho outros projetos, referente a outro programa voltado para o carnaval, que estamos começando a trabalhar já.
Você estreou recentemente o seu programa na RedeTV!, o “Selfie”. Como está sendo? Sempre foi o seu sonho ter um programa na TV?
O grande sonho da minha vida sempre foi desfilar no carnaval, ser rainha de bateria, mas quando eu era pequena essas coisas de TV eram tão longe da minha realidade que eu falo para as pessoas que eu não ousava nem sonhar com isso. Eu não me dava nem o direito de sonhar, porque para mim era algo surreal. Eu achei que nunca iria acontecer! Então eu queria ser professora de matemática, porque era o que eu podia, o que era palpável. Fiz faculdade de matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro e já dei aulas. Então, na minha vida caminhava para isso. E aí Deus mudou totalmente o rumo da minha vida e hoje eu estou aqui apresentando um programa que é um sonho maravilhoso, que eu comecei a ter quando eu comecei a trabalhar com o Fausto. Eu falei: “gente olha que legal”. Eu comecei a admirar tanto o trabalho dele e ele falava muito da responsabilidade que a gente tem na vida dos outros. A gente pode alegrar as pessoas. Ele falava que “a gente tá falando para pessoas que, de repente, estão em um hospital do outro lado. Então, vamos levar alegria, vamos levar coisas positivas, que vão fazer as pessoas sorrirem”. Eu achei isso o máximo. Eu não tinha essa noção que a profissão de comunicador pudesse levar alegria, pudesse levar algo positivo na vida das pessoas. Então, me encantei com esse mundo e em 2008/2009 eu comecei a ter esse sonho de ser apresentadora. E hoje graças a Deus eu estou aqui,