Carla Diaz está volta ao papel de Suzane von Richthofen em “A Menina que Matou os Pais – A Confissão”, que estreia nesta sexta-feira, 27, no Prime Video. O título, que aborda a investigação de um dos casos que mais chocou o Brasil, completa a sequência de três filmes. À ISTOÉ Gente, a atriz detalha os bastidores do longa, que marca sua primeira personagem de um true crime (história de crime real). 

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Retomar esse processo quase quatro anos depois de ter gravado os dois primeiros filmes foi bem desafiador. Retomar essa energia, ainda mais do ponto de onde parou, tinha que ter uma continuidade cênica e também das emoções das personagens e tudo mais”, relata Carla Diaz.

Segundo ela, produzir e interpretar uma história real vai além de estudar afundo o caso, requer pontos de atenção extras, como respeito pela história e distanciamento, além de união e conexão entre o elenco.

“Foi minha primeira vez interpretando uma personagem real, que não era fictícia. Essa personagem já tava no imaginário e no conhecimento de algumas pessoas do nosso país, já era muito discutida. Para eu poder interpretar com veracidade, precisei ter distanciamento sobre o caso, para não ter um julgamento pessoal, para não ficar julgando a personagem em cada momento da cena”, pontua a atriz.

“A Menina que Matou os Pais – A Confissão” é baseado nos autos do processo que terminou com a condenação de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Cravinhos pela morte do casal von Richthofen. Diante disso, Carla destaca que nenhum dos envolvidos no caso teve contato com a produção, atores e demais membros da equipe do filme. A obra também não gera lucro aos envolvidos.

Com direção de Mauricio Eça, o longa tem roteiro de Ilana Casoy e Raphael Montes. O elenco é composto por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Barbara Colen, Kauan Ceglio, Arthur Kohl, Che Moais, Adriano Bolshi, Augusto Madeira, Débora Duboc, Daniel Alvim, Gabi Lopes, entre outros. A produção é da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms. Os produtores executivos são Deborah Nikaido e Marcelo Braga, e a produção é de Gabriel Gurman, Ricardo Constianovsky e Tomás Darcyl.