O técnico Fábio Carille se mostrou incomodado com o número de passes errados do Corinthians no empate por 2 a 2 com o Ceará, neste sábado, na arena em Itaquera. Na visão do treinador, os passes errados acima do normal contribuíram para que o seu time não conseguisse manter a posse de bola e administrar a vitória parcial. Até o intervalo, o time paulista vencia por 2 a 0.

“A questão da queda de rendimento foram os erros, errando passes simples na construção (de jogagas). Eu tinha passado aos jogadores que o meio-campo do Ceará tem qualidade. Em cima dos erros de passes, a equipe rival cresceu e tomamos o segundo gol em um lance que tem que parabenizar o Leandro. O que me chamou a atenção foram os erros de passe”, alertou.

Carille afirmou ainda que o início do jogo às 11h pode ter contribuído para que os jogadores tenham tido um desgaste físico acima do normal e contribuído para os erros de passes. “Jogamos muito a bola para trás. O que pode ser também pelo cansaço. Mas quando um perde, perdem todos, e todos nós poderíamos ter feito algo a mais”.

E o comandante afirmou que as três alterações que fez no segundo tempo do duelo não enfraqueceram o setor ofensivo do time. No início do segundo tempo, ele foi obrigado a realizar a primeira mudança, depois que Danilo Avelar saiu machucado e deu lugar a Carlos Augusto. Aos 28 minutos, o treinador sacou Jadson e colocou em campo o atacante Gustavo, quando o time vencia por 2 a 1. E, já no final do segundo tempo, Carille colocou Ramiro na vaga de Clayson, que teve atuação apagada.

“É o banco que eu tenho. No final do jogo tínhamos em campo dois atacantes. Ficou o Gustavo e Love no jogo. Dei sustentação com a entrada do Ramiro. Para que a gente chegasse forte no ataque e ficasse equilibrado na marcação e saída de jogo”, disse o treinador, que não pôde contar com Pedrinho, na seleção brasileira olímpica, Fagner, na seleção principal, e Boselli, lesionado.

Carille afirmou ainda que o início do jogo às 11 horas fez com que a comissão técnica tivesse mais prudência com as alterações, para que não fosse surpreendida com um desgaste físico excessivo de algum jogador. “Eu tive que fazer uma substituição, tirar o Avelar para colocar o Carlos. Jogar esse horário é diferente. Fiquei preso em mudar os jogadores, tive que esperar mais. Analisei que Michel, Urso, Clayson e Vital estavam me chamando a atenção na questão física”, disse.