O técnico interino do Corinthians, Fábio Carille, disse que prefere não criar expectativas de ser efetivado no cargo. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no Itaquerão, que classificou o time às quartas de final da Copa do Brasil e amenizou a crise, o treinador voltou a admitir que sonha em ser promovido, mesmo que não pense nesse objetivo diariamente.

O substituto de Cristóvão Borges, demitido no último sábado, está no clube desde 2009 e comandou a equipe que garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. “Sempre deixei clara a minha vontade de ser treinador, desde 2010, quando assumi interinamente antes do Tite. Mas quero viver a cada dia, dar o meu melhor. Lá na frente, o que virá é a consequência de tudo isso”, afirmou.

Entre diversas passagens como interino, o auxiliar tem agora a principal oportunidade. Por estar na reta final da temporada, a diretoria deve dar mais espaço ao trabalho de Carille. O atual treinador disse se espelhar no colega flamenguista Zé Ricardo. O ex-técnico da base do clube carioca assumiu o time principal em maio, na vaga de Muricy Ramalho, e lidera a equipe vice-líder do Campeonato Brasileiro.

Carille afirmou que para fazer o Corinthians voltar a vencer depois de três jogos e amenizar a pressão, investiu bastante na conversa com o elenco. “Foi muito na base da conversa, seja individualmente ou em grupo. O que mais cobrei foi a entrega, para que todos marcassem, para que o time parasse de tomar gol. Tentei levantar o astral, para que dessem resposta positiva em campo, e ela veio”, contou. Junto com o treinador, o gerente de futebol, Alessandro, e o diretor adjunto, Eduardo Ferreira, participaram dessas reuniões.

O interino prometeu que seguirá um estilo de trabalho na parte tática parecida à escolhida por um ex-treinador. “Aprendi muito no clube com o Mano Menezes, Adilson Batista, Cristóvão…outros até quando na época que fui atleta. Mas a linha que vou seguir no meu trabalho é a do Tite”, afirmou Carille. No primeiro jogo, o interino escalou o Corinthians na mesma formação tática do atual treinador da seleção brasileira, o 4-1-4-1.

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