A limitação do elenco do Corinthians, tão falada ao longo da temporada, parece que começou a atrapalhar o time em campo. Na partida contra o Racing, por exemplo, o técnico Fábio Carille tinha apenas Kazim e Giovanni Augusto como opções no banco de reservas do meio para frente na tentativa de mudar a situação do jogo. Após o empate por 1 a 1 com os argentinos, no Itaquerão, pela Copa Sul-Americana, o treinador preferiu minimizar a situação e ressaltou a confiança em seus jogadores.

“Não dá para falar isso (que os atletas perderam a confiança). Todos os times chegam em uma parte do ano que passam por isso. Jogadores de drible para uma parte final de jogo eu não tinha. O Marquinhos e o Arana treinaram hoje (quarta-feira) e vamos ver a evolução deles para domingo e o Pedrinho terei que esperar um pouco mais. Esse é o elenco que eu tenho e estou satisfeito com ele”, assegurou o comandante corintiano.

Vale lembrar, porém, que Carille disse diversas vezes que o melhor reforço que poderia ter para o segundo semestre seria a manutenção do atual elenco e que se fosse necessário perder alguém para a chegada de novas peças, ele preferia que não ocorressem mudanças. A diretoria, então, decidiu recusar todas as propostas que chegaram nas últimas semanas.

Para o jogo com o Vasco, domingo, novamente na Arena Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador deve contar com Marquinhos Gabriel, mas não terá Clayson e Gabriel, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Para o lugar do volante, o treinador espera pela recuperação de Paulo Roberto, que não ficou no banco contra o Racing, por causa de dores na coxa direita. Outra opção seria a entrada de Camacho. A expectativa é de que Guilherme Arana esteja recuperado de lesão e volte ao time.


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