 "Sergio Baia")
A atriz Fernanda Rodrigues, de 45 anos, anunciou a volta de um câncer de pele e informou que passará por uma nova cirurgia para remover um carcinoma basocelular. Esse tipo de tumor é considerado o mais comum entre os cânceres de pele, mas, apesar de raramente se espalhar para outros órgãos, pode causar complicações quando não tratado.
Por meio de um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, na segunda-feira, 18, ela detalhou sua condição e fez um alerta sobre a importância de dar atenção aos sinais do corpo.
“Por eu ser muito atenta ao meu corpo e aos sinais, reparei que essa minha manchinha voltou. Falei com a minha dermatologista, e está lá o meu carcinoma de novo. Vou ter que fazer de novo a cirurgia. Vai ficar uma cicatriz, e vida que segue. Tem pessoas que fazem isso corriqueiramente. Conheço pessoas que já fizeram cinco ou seis vezes”, contou Fernanda.
Na ocasião, a artista também aproveitou para esclarecer uma declaração que deu no fim de 2023, quando afirmou ter “se livrado” da doença. Apesar do diagnóstico, disse que segue confiante e tranquila.
“Preciso me cuidar, me proteger. Esses resquícios da vida, do sol, vou ter que lidar com eles, ficar atenta e ir resolvendo. Está tudo certo! Mas estou ótima, está tudo bem… Ficar atento aos sinais do nosso corpo faz com que a gente resolva mais rapidamente o problema”, completou.
Fernanda ainda desmentiu notícias falsas sobre seu estado de saúde: “Estão circulando muitas fake news por aí, então achei importante vir explicar pessoalmente: estou ótima e cuidando da minha saúde! Procure seu dermatologista uma vez por ano, independentemente da cor da sua pele ou dos seus hábitos. A pele é um órgão muito fácil de ser examinado. Com um exame dermatológico bem feito, é possível fazer o diagnóstico precoce do câncer de pele”, escreveu nas redes sociais.
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Segundo a dermatologista Dra. Maria Cláudia Trombin, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), à reportagem de IstoÉ Gente, “o carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele que se desenvolve principalmente em áreas expostas ao sol, como face, pescoço, orelhas e braços. Sinais de alerta incluem feridas que não cicatrizam ou que reabrem com sangramento, nódulos brilhantes semelhantes a pérolas que crescem lentamente e manchas ou placas avermelhadas persistentes por semanas”.
De acordo com a especialista, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações. O exame clínico realizado pelo dermatologista pode ser suficiente para identificar a lesão, mas, em casos de dúvida, uma biópsia é indicada para confirmar o carcinoma basocelular.
O tratamento geralmente envolve a remoção da lesão por cirurgia, mas há outras opções terapêuticas. “Em alguns casos, podem ser utilizados laser, crioterapia (congelamento) e cremes específicos, dependendo do tipo e da localização da lesão”, explica a Dra. Maria Cláudia Trombin.
A prevenção também é fundamental. A dermatologista Dra. Debora Terra Cardial, da Clínica Terra Cardial, reforça: “O segredo está no diagnóstico precoce. Quanto antes o carcinoma basocelular é identificado e tratado, mais simples e eficaz será a abordagem. Por isso, reforço sempre: use protetor solar todos os dias, observe sua pele com atenção e procure um dermatologista se notar qualquer mancha ou ferida que não cicatriza. Esse cuidado pode fazer toda a diferença”.
Segundo a Dra. Debora Terra Cardial, além do uso diário do protetor solar, é importante que a população incorpore a autoavaliação da pele como hábito. Pequenas mudanças, como observar manchas ou feridas que não desaparecem, podem ser determinantes para garantir um tratamento rápido e com altas taxas de sucesso.