O líder da oposição venezuelana Henrique Capriles solicitou nesta segunda-feira aos governos latino-americanos que pressionem o presidente Nicolás Maduro para que “respeite a Constituição”, e negou qualquer divergência com o governo do presidente Mauricio Macri.

O ex-candidato à presidência da Venezuela chegou a Buenos Aires procedente de Assunção, onde se entrevistou com o presidente Horacio Cartes e pediu ações do Mercosul e da Unasul para mediar a grave crise política que abala a Venezuela.

Após agradecer a acolhida de Macri, Capriles manteve uma entrevista coletiva improvisada com jornalistas na saída do Palácio do Governo, onde foi hostilizado por argentinos e venezuelanos ligados ao chavismo.

O líder opositor garantiu que “não há qualquer mudança” na posição do governo argentino em relação à situação que vive a Venezuela: “Macri segue mantendo a mesma posição de sempre”.

A reunião entre Capriles e Macri ocorre duas semanas após a Argentina apoiar o diálogo entre a oposição e o governo Maduro, quando os adversários do chavismo esperavam de Buenos Aires respaldo à proposta do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que invocou a Carta Democrática contra a Venezuela por supostas violações dos direitos humanos.

Capriles pediu aos países da região que “sejam firmes nas instâncias internacionais exigindo respeito à Constituição”.

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Após se encontrar com Cartes e Macri, o líder opositor viaja ao Brasil para se reunir com o chanceler José Serra.

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