Capitão pela primeira vez da seleção brasileira, o zagueiro Marquinhos se disse honrado em usar a braçadeira no jogo desta terça-feira contra o Chile, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Mesmo porque será uma partida especial para ele: paulistano de nascimento, terá na arquibancada a torcida da mãe e das irmãs.

“É um orgulho, uma honra estar recebendo a faixa de capitão. Quando pequeno a gente sonha com muitas coisas”, disse nesta segunda-feira, após o treinamento da seleção brasileira no local do confronto contra os chilenos. “Esse jogo é especial para mim, na minha terra natal, com minha mãe e irmãs aqui torcendo por mim”.

Essa é a segunda vez em pouco tempo que Marquinhos entrará em campo como capitão. Há cerca de 15 dias, ele exerceu essa função no Paris Saint-Germain. O zagueiro, no entanto, já avisou que não vai ser um capitão que distribui broncas e pega no pé dos companheiros. “Cada pessoa tem sua característica, tem uma forma de liderar. Creio que jogadores assim (como os da seleção) não é preciso dar puxão de orelhas. A gente tem pessoas que sabem o que fazem dentro de campo, quando erram ou acertam. Vou procurar ajudar dentro de campo”.

A situação delicada do Chile nas Eliminatórias não vai mudar o jeito de Marquinhos se comportar dentro de campo, nem da seleção, garante o zagueiro. O time terá concentração e equilíbrio o tempo todo: “Nosso pensamento e encarar esse jogo com muita seriedade, dar o melhor para os nossos torcedores”, disse. “Temos boa preparação mental, que o professor exige. Agente coloca em prática isso em todos os jogos”.