Um tribunal húngaro condenou a cinco anos e meio de prisão, nesta terça-feira (26), o capitão de um navio de cruzeiro fluvial envolvido em uma colisão no Danúbio, em maio de 2019, que causou a morte de 26 turistas coreanos e de dois tripulantes.

O capitão Yuri Chaplinski, um ucraniano de 68 anos, declarou-se culpado perante o tribunal de Budapeste.

O acidente ocorreu quando o “Viking Sigyn”, da empresa Viking Cruises, colidiu com o “Sirena”, uma pequena embarcação turística que transportava 33 turistas coreanos e dois tripulantes húngaros, que afundou em poucos minutos.

“Não consigo dormir à noite. As lembranças dessa tragédia horrível não me abandonam por um minuto e vão me assombrar pelo resto da vida”, lamentou Chaplinski, antes do anúncio da decisão.

Apenas sete turistas sobreviveram ao naufrágio ocorrido no centro de Budapeste, perto do Parlamento. Os corpos de 27 falecidos foram encontrados após várias semanas de buscas e o de um passageiro ainda está desaparecido, mais de quatro anos após o acidente.

Segundo os promotores, o capitão estava distraído e não conseguiu desviar o rumo, nem enviar alerta.

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