“Westworld” foi a série mais inovadora de 2016. A história resultou da recriação dos produtores Lisa Joy e Jonathan Nolan de dois filmes dirigidos por Michael Crichton (1943-2008) sobre seus livros “Westworld” (1973) e “Futureworld” (1976). Crichton especializou-se no tema parques aterrorizantes (é dele o romance “Jurassic Park”, de 1990, adaptado ao cinema por Steven Spielberg). Seus filmes soam toscos ao espectador atual. Mas a premissa persiste, baseada por sua vez em outras ficções científicas: em um parque temático com diversos “mundos” povoados por seres sintéticos idênticos aos naturais, o visitante pode torturá-los, fazer sexo com eles e até matá-los. A primeira temporada abordou o trauma dos androides anfitriões oprimidos pelos homens. A segunda conta como se dá a rebelião dos androides, sob a liderança da ex-mocinha Dolores (Evan Rachel Wood). Eles querem tomar o parque e expulsar os criadores, investidores e visitantes… a bala. “Se há uma palavra para definir esta temporada é ‘caos’”, diz Evan. Segundo Nolan, os anfitriões “não só se dão conta de que não são humanos, mas não estão sozinhos”. Estreia em 22/4 às 22h no canal HBO.

 


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