A confusão se apoderou da disputa pela prefeitura de Nova York nesta quarta-feira (30), depois que as autoridades eleitorais eliminaram os resultados preliminares que mostravam uma redução dos candidatos à eleição.
A junta eleitoral do estado de Nova York publicou, na terça-feira, uma nova contagem de votos das primárias democratas, a disputa-chave que selecionará o próximo prefeito da cidade.
Com 86% de democratas entre os nova-iorquinos afiliados a um partido, não há dúvidas de que o ganhador dessas primárias será vitorioso em 2 de novembro nas eleições gerais e sucederá Bill de Blasio, que está no cargo desde 2014 e atualmente bastante impopular.
A contagem não-oficial mostrou que duas candidatas ganharam terreno sobre o favorito Eric Adams, o ex-policial que preside atualmente o distrito de Brooklyn.
No entanto, na terça-feira à noite, a junta publicou um tuíte dizendo que houve uma “discrepância” nos resultados da votação por ordem de preferência.
Os números foram eliminados de seu site e substituídos por uma mensagem que dizia que os resultados serão anunciados “a partir de 30 de junho”.
Depois, a junta emitiu uma declaração explicando que a contagem incluiu “os resultados da noite de teste e da eleição”, gerando “aproximadamente 135.000 registros adicionais”.
O órgão pediu desculpas pelo erro e disse que voltaria a contar as cédulas correspondentes à eleição.
A junta “tomou medidas imediatas para garantir que os resultados atualizados mais precisos sejam informados”, acrescentou.
A cidade de Nova York está usando a votação por ordem de preferência pela primeira vez em uma eleição para a prefeitura.
O novo sistema pediu aos eleitores que escolhessem até cinco candidatos em ordem de preferência. É possível que este sistema não produza um vencedor claro até meados de julho.