A cantora Rebecca voltou com tudo para o funk “proibidão” e junto a isso, vem apresentando ao público faixas carregadas de empoderamento feminino.
Com seus recentes trabalhos musicais, Rebecca aponta principalmente a liberdade sexual, ainda um tabu entre as mulheres: “Mulheres podem ser livres para expressarem a sua sexualidade. A gente ainda recebe muito julgamento, mas temos voz pra mudar isso. As minhas músicas falam sobre essa realidade, eu quero estimular quem escuta a se sentir empoderada com seus desejos e corpos”.
Criada no morro São João, na zona norte do Rio de Janeiro, a funkeira aponta para a importância de ter autonomia sobre o próprio corpo: “Cada mulher possui o controle das suas vidas, todo mundo tem os seus desejos, os prazeres e tudo isso precisa ser normalizado. Somos livres para falar abertamente sobre as nossas vontades, assim como os homens”, diz.
Para a funkeira, cantar funk proibidão é uma forma de resistir em meio à sociedade machista. E, sendo uma mulher preta isso faz com que receba ainda mais críticas. “Um homem cantando funk proibidão não desperta tanta rejeição quanto uma mulher preta fazendo a mesma coisa. Tem quem fale mal, que não goste, mas eu tenho um público muito fiel que curte o que eu faço e vamos aos poucos rompendo barreiras. Canto sobre o prazer femino nas minhas músicas, mostro a visão da mulher que por muito tempo foi deixada de lado”, declara.
Aos 26 anos, a cantora tem trilhado um caminho de sucesso. O seu canal no YouTube conta com quase meio bilhão de views e mais de um milhão de inscritos.
Seu próximo lançamento, “Do Jeito Que Eu Quero” tem a participação de Mc Gw e o grupo “Os Quebradeiras”, formado por Zelé, RK, Gustavinho e LC, que viralizaram na internet e furaram a bolha do funk com os seus passinhos.
Em março, Rebecca havia lançado a faixa “Aquecimento da Rebecca”. Em seguida, foi a vez de “Peça Nova”. Nesta sexta-feira, 26, chega no novo single.