Quem se lembra de Aaliyah, a cantora que morreu em um acidente de avião em 2001?

No auge da carreira, a modelo, dançarina e atriz perdeu a vida aos 22 anos, e seu nome voltou a ficar em evidência desde que Sean Diddy Combs foi preso, no dia 16 de setembro, sob acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

A morte trágica da artista é mais um acontecimento atrelado às dezenas de teorias conspiratórias surgidas nas redes sociais envolvendo o rapper, principalmente pelo fato de Aaliyah ter sido casada com R. Kelly, rapper e empresário que formava um “tripé” de destaque na indústria da música junto com P Diddy e Jay-Z, entre os anos 1990 e 2000.

A união dos dois foi anulada judicialmente, porque na época do casamento ela tinha apenas 15 anos e ele, 27. O disco de estreia de Aaliyah, intitulado “Age Aint Nothing But a Number” (“Idade Não é Nada Além de um Número”, em português), inclusive, foi produzido e composto por Kelly.

Vale lembrar que R. Kelly foi condenado a 20 anos de prisão em 2023 por pornografia infantil.

Aaliyah ganhou destaque pela sua carreira com as participações nos filmes “Romeu Tem que Morrer” (2000) e “Rainha dos Condenados” (2002 — lançado postumamente). Porém, em 25 de agosto de 2001, ela estava viajando das Bahamas para os Estados Unidos para a gravação de seu último clipe quando sofreu o acidente aéreo.

O avião caiu por excesso de peso, a 60 metros da decolagem. Além da artista, mais oito pessoas que estavam na aeronave não resistiram ao impacto.

Aaliyah vendeu mais de 32 milhões de discos, mesmo tendo lançado apenas três álbuns. Ela foi listada pela Billboard como a 10ª artista feminina de R&B mais bem sucedida dos últimos 25 anos, e a 27ª mais bem sucedida na história.

Sean Diddy Combs se declarou inocente, e seu advogado alega que as acusações são falsas. Ele também é acusado de organizar “freak-offs”, festas sexuais, forçadas e abusivas em hotéis nos EUA.

“Os freak-offs eram performances sexuais elaboradas e produzidas em que Combs [P. Diddy] organizava, dirigia, se masturbava durante e frequentemente gravava eletronicamente. […] Os freak-offs ocorriam regularmente, às vezes duravam vários dias e frequentemente envolviam vários profissionais do sexo”, diz trecho da acusação.