Os metais são uma presença marcante no novo disco de Edvaldo Santana, Só Vou Chegar Mais Tarde. E Edvaldo não queria perder essa ambientação no momento em que o trabalho fosse transportado para o palco. Decidiu, então, fazer suas apresentações acompanhado de dez músicos, incluindo metais, piano, bateria, percussão, baixo, gaita e violão. E essa formação já poderá ser conferida no show de lançamento do disco, que será realizado nesta quinta-feira, 1º, no Sesc Pompeia. “Nunca fiz show com essa formação, quase uma big band”, comenta o cantor e compositor. Segundo ele, a experiência do naipe de metais no disco ficou tão boa que, no show, ele estendeu esses arranjos para outras canções do repertório que originalmente não trazem esses instrumentos. Isso vale para canções do novo disco e também para seus trabalhos anteriores, em músicas como Samba de Trem e Samba do Japa.

O show em São Paulo conta ainda com a participação especial da cantora Alzira Espíndola (ou Alzira E). Amiga de longa data de Edvaldo Santana, Alzira participou também do novo disco do músico, cantando em Cabeça na Mesa, num dueto com Edvaldo. “O Luiz (Waack) sugeriu o nome dela para participar da música e ela tem uma pegada rock. Ela mandou ver”, conta o músico.

A também cantora Rita Benneditto é outra presença especial no disco, fazendo dueto com Edvaldo (e os assovios) no bolero Ando Livre – mas não estará na apresentação no Sesc Pompeia. “Eu queria uma cantora nessa música e pensei na Rita.” Os dois, que se conheceram há anos quando ela vivia em São Paulo, tiveram de gravar um à distância do outro.

Morando atualmente no Rio, Rita gravou sua voz no estúdio do filho de Lenine, Bruno Giorgi, e o registro foi enviado para São Paulo. “A Rita tem uma voz forte, nordestina, e é uma pessoa querida.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.