Cantor Coimbra fala sobre carreira e revela como decidiu viver de música

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Dono de uma voz única e com um talento promissor, Coimbra, cantor de R&B, conta que iniciou sua trajetória na música ainda na igreja, algo bastante comum entre muitos artistas do nicho, ele conta como se desenvolveu musicalmente durante o início da sua carreira.

“A minha relação com a música começou inteiramente e exclusivamente influenciada pela igreja, eu comecei solando no grupo das crianças quando tinha apenas 8 anos e fui evoluindo. Anos depois fui convidado para cantar domingo à noite no culto e brinco que ali atingi meu mainstreaming porque era o auge cantar nesse dia e nesse horário”, comenta.

“Desde então fui desenvolvendo dentro da música, me entendendo como cantor e estudando muito. Mas foi apenas aos 19 anos que decidi sair da bolha da igreja e criei meu canal no youtube, mas até então era apenas gospel”, completa.

Coimbra relembra como foi o processo de se distanciar do gospel para conseguir achar o gênero musical que mais se identificava na música: “Eu queria cantar R&B (Rhythm and blues). Eu cresci num ambiente onde eu consumia tanto as obras dos cantores gospels como: Eli soares, Thalles Roberto, quanto também as obras de artistas do mundo do R&B, PoP americano como: Bruno Mars, Ne-Yo, Usher, Alicia Keys por influência do meu pai”.

“E quando eu resolvi entender como queria expressar as minhas obras, não tive muito pra onde correr já que consumia essas referências desde muito cedo. Só que lá dentro, na igreja, eles me prendiam muito, eu sentia uma resistência deles e então decidi parar com o canal de gospel e seguir o que pulsava mais forte no meu coração”, revela

Em meio à pandemia do coronavírus, a vida do cantor mudou completamente. Após a morte de uma tia e do seu avô, ele deu um novo sentido para a dor da perda, e decidiu seguir seu sonho de cantor, como forma de manter seus entes queridos vivos em sua memória.

“Perdi minha tia e meu avô na pandemia, no natal antes da minha tia falecer, ela me disse ‘sua voz vai ser conhecida no mundo todo, as pessoas vão ouvir você cantar e quem está triste, vai ficar feliz e a sua voz vai ecoar os quatro cantos do mundo'”, diz.

“Isso me emociona muito porque mesmo depois de falecida, eu sinto a energia dela vibrar em mim, ela e meu avô me dão muita força e a forma que eu encontrei de mantê-los vivos em mim foi através da música. Foi a partir desse momento da minha trajetória que de fato moldei o Coimbra artista”, completa.