Cantor Chris Brown é detido na Inglaterra por suposta agressão em uma boate

O cantor norte-americano de R&B Chris Brown, ex-namorado da Rihanna, foi detido, nesta quinta-feira (15), na cidade inglesa de Manchester por suposta agressão a um produtor musical em uma boate de Londres, em 2023, informaram os meios de comunicação britânicos.

A polícia londrina confirmou à AFP, sem citar o nome do cantor, que prendeu “um homem de 36 anos em um hotel de Manchester pouco depois das 2h00 de quinta-feira [22h de quarta-feira em Brasília], suspeito de causar lesões graves” durante “um incidente ocorrido em 19 de fevereiro de 2023 em um local” em Londres.

Segundo o tabloide The Sun, Chris Brown foi acusado pelo produtor musical Abe Diaw de tê-lo agredido naquela noite na boate Tape, na Hanover Square, praça situada no exclusivo bairro de Mayfair, no centro de Londres.

O cantor teria supostamente lançado uma garrafa na cabeça do produtor e o teria golpeado enquanto estava no chão.

O cantor, que iniciou a carreira nos anos 2000 e vendeu dezenas de milhões de discos no mundo todo, estava em turnê pelo Reino Unido.

Chris Brown planeja começar no próximo mês uma nova turnê mundial, com cerca de 10 shows programados para junho e julho no Reino Unido.

O cantor foi alvo de inúmeras acusações por atos violentos no passado, sendo declarado culpado por ter agredido Rihanna, sua então namorada, antes do Grammy de 2009.

Aquele incidente obrigou a cantora, superestrela do pop, a se ausentar da gala anual da indústria musical.

No início de 2025, o cantor apresentou uma ação judicial de 500 milhões de dólares (2,8 bilhões de reais) contra a Warner Bros., Discovery e outras empresas por considerar que realizaram um “documentário difamatório” sobre sua pessoa.

O documentário “Chris Brown: Uma História de Violência”, transmitido em 27 de outubro de 2024, no canal Investigation Discovery, da Warner Bros., rastreia as denúncias apresentadas contra o cantor americano de R&B ao longo dos anos.

Os advogados de Brown alegaram no processo que, no documentário, seu cliente é acusado de “atos atrozes, incluindo agressão sexual”, e que houve uma manipulação de provas que já haviam sido desacreditadas nos tribunais e descartadas por serem infundadas.

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