Cantando aos ‘Zés do Brasil’, Mancha Verde abre 2º dia de carnaval em SP

Primeira escola a desfilar na segunda noite do carnaval de São Paulo, a Mancha Verde fez uma homenagem aos 7 milhões de Josés do Brasil. O grupo tinha previsão de entrada na passarela do samba ontem às 22h30, mas houve um atraso de dez minutos. Fantasiada de relicário e com uma peruca cacheada, a musa Viviane Araújo é a rainha de bateria da escola palmeirense.

De volta à elite do carnaval paulistano, a Mancha Verde exaltou em fantasias e carros alegóricos o ator José Wilker, o diretor de teatro Zé Celso, o humorista Zé Bonitinho, o personagem Zé Carioca e ainda os botecos batizados de “Seu Zé” pelo País. Chacrinha também foi homenageado.

Confira as fotos do segundo dia de desfiles do Carnaval de São Paulo 2017

Teve como destaque uma ala que, em exaltação ao ator José Wilker, exibiu a placa com o famoso bordão “felomenal”, em referência ao personagem Giovanni Improtta, interpretado por Wilker na novela Senhora do Destino. O ator morreu em 2014.

Um grupo desfilou fantasiado com a bandeira mineira, seguido por um carro alegórico com esculturas de capoeiristas. Na mesma ala, fantasias fizeram menção ao fim da escravidão.

O samba-enredo seguiu a tendência de escolas do primeiro dia, como a Tom Maior e a Unidos de Vila Maria, que cantaram a fé e a religiosidade. Conduzida por Viviane, a bateria desfilou de terço e cruz no peito.