Os candidatos à Presidência nas eleições deste ano já começaram a informar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as primeiras despesas contratadas pelas campanhas. Conforme os dados do TSE consultados na manhã desta quarta-feira (24), o total de despesas contratadas pelos presidenciáveis já soma R$ 3,46 milhões.

Segundo o site de prestação de contas do TSE, a equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contratou os escritórios Aragão & Ferraro Advogados e Zanin Martins Advogados no valor de R$ 1,2 milhão cada. A campanha também informou a contratação do escritório de contabilidade M. M. M. Serviços Contáveis LTDA por R$ 600 mil. Os valores já somam R$ 3 milhões, mas ainda não foram efetivamente pagos.

Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) informou ter gasto, até o momento, R$ 7,2 mil com a empresa Amasv Zarpa Transmissão e Armazenamento de Dados S.A. para serviços de “envio de propaganda política”.

Ciro Gomes (PDT), por sua vez, informou a contratação da empresa Banx Credenciadora Instituição de Pagamento LTDA por R$ 799 para criação e inclusão de páginas na internet. Ainda segundo os dados do TSE, Simone Tebet (MDB) contratou a empresa A Rainha do Brasil Confecções e Serviços Eireli para produção de materiais impressos. O valor de R$228,5 mil para o serviço ainda não foi efetivamente pago.

Felipe D’Avila (NOVO) informou até o momento ter R$231.839,98 em despesas contratadas. Deste valor, R$225.539,98 já foi efetivamente pago. Entre as empresas contratadas estão a Cria Produção Audiovisual LTDA, para produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, e a Foca Comunicação, Consultoria e Gestão Empresarial LTDA, para pesquisas eleitorais.

Além disso, D’Avila também gastou com impulsionamento de publicações nas redes sociais, material impresso e despesas com pessoal.

Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União) e Vera (PSTU) não tinham gastos lançados na plataforma do TSE até a publicação desta matéria.

Conforme o TSE, no primeiro turno, os candidatos à Presidência poderão gastar até R$ 88.944.030,80. Em um eventual segundo turno, haverá um acréscimo de R$ 44.472.015,40.