Por Paul Carrel

BERLIM (Reuters) – O candidato conservador a chanceler da Alemanha fez um esforço para dar fôlego à sua campanha debilitada nesta segunda-feira, alertando os eleitores que uma coalizão de inclinação de esquerda liderada por seu rival social-democrata provocaria uma “crise econômica grave” depois da eleição nacional de domingo.

Armin Laschet endureceu a retórica depois que Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD) de centro-esquerda, venceu um terceiro debate televisionado no domingo, consolidando sua posição de favorito a suceder a chanceler conservadora Angela Merkel.

Reconhecendo que “estamos em uma corrida de recuperação”, Laschet explorou o comunicado de domingo no qual Scholz disse que sua preferência é por uma coalizão com os Verdes alertando o eleitorado contra a assim chamada aliança de governo Vermelho-Vermelho-Verde liderada por Scholz com o partido de extrema-esquerda Linke.

“Os Vermelho-Vermelho-Verde têm outras ideias de política econômica e financeira, e levariam a Alemanha a uma crise econômica grave se as implantassem”, disse Laschet em uma coletiva de imprensa.

Scholz, que atua como ministro das Finanças da “grande coalizão” instável de Merkel, distancia-se cada vez mais do Linke, mas não descarta categoricamente um pacto Vermelho-Vermelho-Verde, que já governa a cidade de Berlim.

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Na eleição, está em jogo o futuro rumo da maior economia da Europa após 16 anos sob a liderança firme de centro-direita de Merkel, que pretende deixar o cargo após a eleição do próximo domingo.

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