ROMA, 30 JUL (ANSA) – Os ministros das Relações Exteriores de vários países ocidentais, incluindo Canadá, Austrália, Finlândia e Portugal, anunciaram que seus países estão considerando reconhecer o Estado da Palestina “como um passo essencial em direção a uma solução de dois Estados” antes da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, em setembro.
Nova Zelândia, Andorra e San Marino também integram a declaração conjunta, que teve o reforço de países que já reconheceram o Estado da Palestina, como Islândia, Irlanda e Espanha.
O comunicado dos ministros das Relações Exteriores condenou, logo na abertura, o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, definindo-o como “antissemita e terrorista”.
Os representantes da pasta também pediram um cessar-fogo imediato, que inclua a libertação de todos os reféns sob as mãos do grupo fundamentalista árabe e a livre entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Por fim, os ministros pediram que as nações estabeleçam relações diplomáticas com Israel e “expressem seu desejo de discutir sua integração à região”.
A França, que irá presidir a Assembleia da ONU em setembro, ao lado da Arábia Saudita, anunciou na última semana que irá formalizar o reconhecimento do Estado palestino durante o evento em Nova York.
Já o governo do Reino Unido indicou na terça-feira (29) que está pronto para antecipar seu compromisso de reconhecer formalmente a Palestina como Estado para setembro, caso Israel não aceite um cessar-fogo em Gaza. (ANSA).