O Canadá imporá em um mês “contra-medidas” de cerca de 2,7 bilhões de dólares em resposta à decisão de Donald Trump de restabelecer as tarifas de 10% sobre o alumínio canadense, informou a vice-primeira-ministra Chrystia Freeland nesta sexta-feira.

Ao denunciar uma decisão “absurda” do presidente dos Estados Unidos, Freeland anunciou que o primeiro-ministro Justin Trudeau abrirá por um mês “um período de consulta sobre uma longa lista detalhada de produtos contendo alumínio”. As “represálias tarifárias” entrarão em vigor após essas consultas, disse Freeland durante uma entrevista coletiva.

Ottawa vai responder a essas “tarifas injustificadas” “rápida e fortemente”, acrescentou.

“Para cada dólar imposto pelos Estados Unidos às importações canadenses, vamos cobrar um imposto equivalente em troca”, disse Freeland. “Não vamos agravar a situação, mas também não vamos retroceder”, ressaltou, afirmando que “a indústria canadense do alumínio é importante para a economia do país” e gera cerca de 10.000 empregos diretos.

As tarifas sobre o alumínio canadense entrarão em vigor em 16 de agosto, anunciou Trump na última quinta-feira, argumentando que o Canadá está “tirando vantagem” dos Estados Unidos.