A Federação Grega de Futebol anunciou nesta segunda-feira que o campeonato nacional será retomado no próximo final de semana. A competição foi paralisada em 12 de março, a pedido do ministro do Esporte, Yiorgos Vassiliadis.

Na ocasião, Vassiliadis informou que os times só voltariam a campo depois que adotassem medidas para melhorar a segurança do torneio. A gota d’água aconteceu em 11 de março, quando o presidente do PAOK, o russo Ivan Savvidis, invadiu o gramado com uma arma na cintura para tirar satisfação com o árbitro, durante o jogo contra o AEK.

As 16 equipes que disputam a competição concordaram com os termos propostos por Vassiliadis na última quarta-feira. Entre as medidas, estão o rebaixamento automático para qualquer equipe que se envolva em casos de violência em três ocasiões na mesma temporada.

A sanção vale também para equipes cujo os dirigentes realizem declarações públicas que incitem a violência. Os clubes a partir de agora também serão responsáveis pela segurança das partidas que forem mandantes e não mais a polícia.

O presidente do PAOK, um influente empresário no país, dias após o incidente, emitiu um comunicado pedindo desculpas. O dirigente se descontrolou depois que o árbitro anulou um gol de sua equipe aos 45 minutos do segundo tempo. A partida estava empatada em 0 a 0 e os dois times disputam a liderança da competição.

Ele invadiu o gramado por duas vezes. Na segunda vez, ele tirou o casaco e deixou visível a arma que carregava na cintura. Por conta da falta de segurança, o árbitro encerrou a partida.

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O PAOK não perdeu pontos pelo incidente. O time ocupa a segunda colocação no Campeonato Grego, com 52 pontos, e volta a campo no sábado para enfrentar o Panionios, em casa. O AEK lidera a competição com 54 pontos e jogará no domingo contra o lanterna Platanias, fora de casa.


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