O Ministério Público do Rio de Janeiro pode ser uma espécie de avalista das eleições para a presidência do Vasco, marcadas para o dia 7 de novembro. O presidente do clube. Alexandre Campello , protocolou um ofício ao órgão, nesta quarta-feira, em que solicita a assistência no pleito, sob o argumento de evitar insegurança jurídica sobre o resultado e a falta de isenção de membros de outros poderes do clube.

Campello confirmou oficialmente a intenção de concorrer à reeleição, na última terça. Em entrevista ao Ge, o mandatário acusou nominalmente o presidente da Assembleia Geral, Faues Jassus, o Mussa, de ser aliado do grupo de Júlio Brant, do qual o filho de Mussa, Luis Mussa, faz parte da chapa.

O documento alega que o Ministério Público seria parte legítima para participar do processo eleitoral com base no Estatuto do Torcedor. O objetivo seria a proteção do direitos de milhares de sócios e torcedores para evitar “a enxurrada de processos que trará caos administrativo” ao Vasco.

Em resposta enviada à imprensa, Mussa rebateu as declarações de Campello e devolveu as acusações de falta de isenção.

– O presidente Alexandre Campello é candidato à reeleição e, portanto, a posição dele é a de quem têm interesses a defender. É direito dele ter opinião. Respeito, mas discordo. Os fatos que ele narra ou não são verdadeiros, ou contaram com a participação direta dele. Há, portanto, uma visão distorcida da realidade. De nossa parte, não nos envolvermos em bate-boca ou debates pela imprensa e/ou redes sociais. Continuamos trabalhando com serenidade e responsabilidade. É o que tenho a dizer – respondeu Mussa.