O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) testou positivo para o novo coronavírus e está fora do Grande Prêmio de Sakhir, no Bahrein, no próximo fim de semana e é dúvida para a última prova da temporada, em Abu Dhabi, anunciaram nesta terça-feira (1) sua equipe e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

“Ele acordou na segunda-feira com sintomas leves e, ao mesmo tempo, foi informado de que uma pessoa com a qual teve contato antes de chegar ao Bahrein (na semana passada) testou positivo”, afirmou a Mercedes em um comunicado.

“Estou devastado porque não posso correr neste fim de semana. Desde que começamos em junho, a equipe e eu tomamos todas as precauções possíveis, seguindo todas as normas em cada lugar com o objetivo de estar seguros”, destacou Hamilton em um comunicado.

Lewis, que conquistou o título mundial da F1 pela sétima vez há algumas semanas, se submeteu a um teste de diagnóstico e o resultado foi positivo. “Ele se sente bem”, completou a equipe.

“No momento, ele está isolado”, informou a FIA em um comunicado oficial, no qual afirma que os procedimentos sanitários estabelecidos fazem com que o diagnóstico não tenha grande impacto na prova do fim de semana.

“Infelizmente, após três testes negativos na semana passada, ontem acordei com alguns sintomas e testei positivo. Entrei em isolamento durante 10 dias”, afirmou o campeão.

O nome do piloto que substituirá Hamilton na prova do próximo domingo ainda não foi anunciado. A Mercedes tem dois pilotos reserva: o mexicano Estaban Gutiérrez e o belga Stoffel Vandoorne.

Com o título de campeão mundial de 2020, Hamilton alcançou a marca de sete, um recorde que divide com o alemão Michael Schumacher.

No domingo passado, o britânico venceu o Grande Prêmio do Bahrein. No próximo fim de semana será disputado o GP de Sakhir de Fórmula 1, também no circuito internacional do Bahrein.

O protocolo de saúde da F1 prevê teste de detecção antes de um fim de semana de corrida, nas primeiras 24 horas no circuito e, depois, a cada cinco dias quando os GPs acontecem de maneira consecutiva, como é o caso atual, com três provas em três semanas, duas no Bahrein e uma em Abu Dhabi, a última da temporada.

Os funcionários das equipes e demais participantes do ‘circo’ da F1 estão separados em bolhas o mais isoladas possíveis, para limitar o risco de contágio. Os casos positivos são imediatamente isolados.

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