Campeão da Corrida Internacional de São Silvestre em 2006, Franck Caldeira será uma das atrações da edição de 2017 da prova. Nesta quinta-feira, o fundista, de 34 anos, confirmou a sua participação na tradicional prova paulistana, que não conta com a sua presença desde 2010. Ele encara o longo período de ausência como um dos seus desafios para a disputa em 31 de dezembro.

“Vai ser uma reestreia. A corrida está em um horário diferente (a largada da elite masculina é às 9 horas), com um percurso diferente também daquele que eu disputei”, disse Caldeira, depois destacando as dificuldades que vai encarar.

“Correr a São Silvestre é sempre um desafio: tem a questão do clima, do ritmo nas descidas e subidas, além dos trechos sinuosos. É uma prova que é muito técnica, e ficou mais ainda”, acrescentou.

Caldeira explicou que precisou se afastar da São Silvestre para se concentrar nas maratonas, tendo conseguido sua vaga para a prova nos Jogos de Londres, em 2012, quando foi o 13º colocado. No ciclo olímpico para o Rio-2016, porém, não obteve a vaga olímpica.

Agora, então, decidiu alterar o seu planejamento para competir na São Silvestre. “Foi difícil ficar fora da Rio-2016, então decidimos inverter a programação este ano. Aí fiz uma maratona no primeiro semestre, corri a Pampulha, e vai ser muito gostoso voltar para a São Silvestre, uma prova que já venci, que vai trazer um estímulo a mais”.

Em 2017, Caldeira ficou na terceira posição na Maratona Internacional de São Paulo e, depois de se livrar de uma lesão nas costas, ficou em oitavo lugar na Volta da Pampulha. Após o seu triunfo em 2006, o Brasil só venceu mais uma vez a versão masculina da São Silvestre, em 2010, com Marilson Gomes dos Santos.