Após o término do “Ato pela Agricultura: Alimento, Renda e Futuro”, na sede do governo do Estado, em São Paulo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se esquivou de comentar a jornalistas sobre como se posicionará diante do fato de ter “palanque duplo” no Estado. Seu vice, Márcio França, é pré-candidato à sucessão estadual pelo PSB e, ontem, o prefeito João Doria foi confirmado pelo PSDB para também se lançar à disputa pelo governo do Estado. Questionado pela reportagem se escolheria dar seu apoio a um dos dois candidatos, Alckmin respondeu “campanha, só a partir de julho”.

Pela manhã, em evento realizado também no Palácio dos Bandeirantes, França dirigiu ataques ao prefeito João Doria. A jornalistas, França disse se sentir contemplado como candidato de Alckmin e que o prefeito “não tem palavra” ao se movimentar para sair da Prefeitura de São Paulo e virar candidato a governador.

Já no Ato pela Agricultura, França iniciou seu pronunciamento falando de “escolhas”. Disse ter aprendido com o governador que “governar é fazer as escolhas certas”. “Aprendi que precisamos escolher entre fazer um projeto de um jeito ou de outro, ou onde colocar um recurso. Antes de tudo, é preciso fazer a escolha das pessoas certas para o lugar certo.” Na sequência, França emendou que “às vezes, o bom gestor não tem a alma da política, da palavra dada e cumprida”. Mas depois, elogiou a escolha de Alckmin por Arnaldo Jardim para a Secretaria de Agricultura do Estado.


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