Caminhos da Reportagem mostra impacto social do distanciamento social

Se a distância social era imposta pela renda, saneamento básico, acesso à saúde e à educação, com a pandemia, as vielas das comunidades ficaram mais estreitas.

De acordo com Instituto Locomotiva/Datafavela, 13,6 milhões de brasileiros moram em favelas. Brasileiros que dividem tetos inacabados onde quem tem uma laje para tomar sol se considera um privilegiado. As famílias acostumadas a habitar e transitar em espaços contíguos, agora se veem obrigadas a conviver 24 horas, e já com o peso do desemprego.O

treinador de rubgy e fotógrafo David Pereira Martins Prates

O treinador de rubgy e fotógrafo David Pereira Martins Prates – TV Brasil

Não muito distante dos moradores de comunidades, estão os imigrantes e refugiados que fugiram de seus países de origem para uma sobrevivência possível. Estavam se adaptando bem à nova vida, até chegar a pandemia, as contas do aluguel, água e luz, e também, o desemprego.

O Caminhos da Reportagem mostra que apesar do medo, há resiliência no dia a dia de Kofi, professor que veio do Togo (África); de Felicita Urbieta e Analia Ayala, do Paraguai; dos venezuelanos Manuel Carvaval, Somny Garcia e Marifer Vargas, e de Talal Al-tinawi, da Síria.
 
Para a família do treinador de rubgy e fotógrafo David Pereira Martins Prates, da comunidade de Paraisópolis, e de Dante Nogueira, da Vila Curuçá, zona leste de São Paulo, o coronavírus já é um monstro que tem nome e rosto.