11/03/2019 - 11:32
O laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo aponta que o caminhão que se chocou com o helicóptero que levava o jornalista Ricardo Boechat estava a cerca de 40 km/h no momento da batida, perto da Rodovia Anhanguera. O acidente também vitimou o piloto Ronaldo Quattrucci no dia 11 de fevereiro. As informações são do G1.
De acordo com o site, que obteve documentos do Núcleo de Engenharia da Polícia Técnico-Científica do Instituto de Criminalística, o caminhão trafegava dentro do limite de velocidade permitido no local. Vídeo gravado por câmeras de segurança mostra que o helicóptero tentava um pouso de emergência, corroborando a tese de que não houve crime na colisão.
O caminhão, que possuía um equipamento para não parar no pedágio, reduziu de forma gradual a velocidade até chegar a 40 km/h. Na sequência, ao passar pela cancela do pedágio, estava a 20 km/h e subiu até 40 km/h, quando aconteceu a colisão com a aeronave. “Uma fatalidade. O piloto [do helicóptero] realizou a manobra de emergência e o motorista do caminhão também vinha em velocidade compatível”, disse Alexandre Marcos Kerckhof Cardoso e Silva, delegado do 46º DP, onde o caso foi registrado.
A polícia também apura as causas do que possa ter causado a pane no helicóptero. Policiais militares, a mulher que ajudou no resgate do motorista do caminhão e o filho de Ronaldo Quattrucci já prestaram depoimentos na delegacia. De acordo com o G1, peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) disseram a policiais que é provável que o piloto da aeronave tenha desligado o motor do helicóptero ao notar a pane, evitando a explosão e procurando um local seguro para pousar.