 "Bruno Spada/Câmara dos Deputados")
A direção da Câmara dos Deputados decidiu na segunda-feira, 22, pedir as suspensões de três deputados envolvidos no motim que atrapalho os trabalhos da Casa. As queixas disciplinares foram encaminhadas nesta terça-feira, 23, ao Conselho de Ética, responsável por avaliar eventuais punições.
Os alvos são:
- Marcos Pollon (PL-MS): solicitação de suspensão por 90 dias por fazer declarações difamatórias contra a cúpula da Câmara, e outro pedido de suspensão por 30 dias por obstruir a passagem do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), à cadeira da presidência;
- Marcel van Hattem (Novo-RS): suspensão de mandato por 30 dias por obstruir a passagem de Motta;
- Zé Trovão (PL-SC): pedido de suspensão por 30 dias por obstruir o acesso de Motta à cadeira de presidente.
Para o corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-PA), os três parlamentares tiveram comportamentos graves. O parecer foi acatado por Motta e então enviado ao Conselho de Ética da Casa, assinado por todos os membros da direção da Câmara, com exceção aos vice-presidentes Altineu Côrtes (PL-RJ) e Elmar Nascimento (União-BA).
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No dia 30 de agosto, deputados de oposição ocuparam por mais de 30 horas o plenário da Câmara como protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
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A corregedoria da Câmara analisou representações contra 14 deputados federais, e solicitou censura escrita a todos os investigados:
- Marcos Pollon (PL-MS);
- Marcel van Hattem (Novo-RS);
- Zé Trovão (PL-SC);
- Allan Garcês (PP-MA);
- Bia Kicis (PL-DF);
- Carlos Jordy (PL-RJ);
- Caroline de Toni (PL-SC);
- Domingos Sávio (PL-MG);
- Julia Zanatta (PL-SC);
- Nikolas Ferreira (PL-MG);
- Paulo Bilynskyj (PL-SP);
- Pastor Marco Feliciano (PL-SP);
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
- Zucco (PL-RS).