A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que autoriza o reajuste dos soldos dos militares das Forças Armadas.
A proposta, que agora segue para análise do Senado, prevê a reestruturação das remunerações, com ajustes escalonados conforme a patente e o tempo de serviço.
O texto também inclui medidas para modernizar a carreira militar, visando adequar os vencimentos à realidade econômica e valorizar os profissionais da área. Caso aprovado no Senado, o projeto será encaminhado para sanção presidencial.
O relator, deputado General Pazuello (PL-RJ), recomendou a aprovação do texto, mas criticou o percentual previsto. “As parcelas nem de longe refletem o reajuste que deveria ser feito de modo a compensar as perdas ano após ano”, disse ele.
De acordo com o projeto aprovado, o soldo dos oficiais de mais alta patente, como almirante de esquadra, general de exército e tenente-brigadeiro do ar, será elevado de R$ 13.471 para R$ 14.711 após a implementação das duas parcelas previstas. Na base da tabela, o soldo de R$ 1.078 será ajustado para R$ 1.177 a partir de janeiro. Essa faixa engloba categorias como marinheiro-recruta, recruta, soldado, soldado-recruta, soldado de segunda classe (não engajado) e soldado-clarim ou corneteiro de terceira classe.