A calmaria externa permite avanço do Ibovespa nesta sexta-feira, 22, após fechar na máxima na quinta-feira, 21, e acima dos 107 mil pontos. Apesar de dados divergentes na Europa, as bolsas europeias sobem moderadamente – com exceção de Londres (alta de 1%) -, bem como os índices futuros de Nova York. Entretanto, há pouco o Ibovespa acelerou os ganhos após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que um acordo comercial com a China está muito perto. Com a notícia, o Ibovespa passou a renovar máximas.

Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), apesar de ter avançado em novembro, a taxa em 12 meses mostra que a inflação segue contida, reforçando apostas de queda de meio ponto da Selic em dezembro, para 4,5% ao ano, e ainda ajudar nas apostas de juro para o início de 2020.

Na Bolsa brasileira, sinais de melhora da atividade e diversas recomendações positivas impulsionaram o índice ontem e devem manter a tendência positiva hoje, estima o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada. “O câmbio também pode pegar carona neste clima menos adverso.”

Ontem, dados melhores do mercado de trabalho de outubro reforçaram as expectativas de um quadro melhor da atividade econômica, o que acabou por influenciar positivamente o Ibovespa.

No exterior, investidores analisam alguns PMIs da Europa, que tiveram resultados conflitantes. “Os dados da indústria na zona do euro e Alemanha melhoraram na prévia de novembro, mas os índices do setor de serviços apontaram para baixo, reforçando o contágio deste segmento”, escreve o economista da Tendências. Ainda hoje será informado o índice de confiança do consumidor nos EUA.

Às 11h09, o Ibovespa subia 0,41%, aos 107.880,72 pontos, após mínima de 107.156,64 pontos.

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