Há um ano, Calleri, Rodrigo Nestor e todo o elenco são-paulino comemoravam junto à torcida no MorumBis um título inédito da Copa do Brasil diante do Flamengo. Na noite desta quarta-feira, um dia após o primeiro aniversário da conquista, no mesmo cenário, os dois personagens viveram sentimentos completamente opostos ao amargarem uma eliminação para o Botafogo nas quartas de final da Libertadores.

Em 2023, o camisa 9 anotou o seu gol na partida de ida contra o rubro-negro carioca, enquanto o meia acertou um belo chute de fora da área para anotar o gol marcar seu nome na história do tricolor paulista. Já nesta quarta, a dupla teve participação direta na queda da equipe na disputa de pênaltis.

O argentino até balançou as redes e empatou o duelo nos 90 minutos, mas perdeu a cobrança que abriu as penalidades. Antes disso, aos 18 minutos da segunda etapa, perdeu um gol sozinho frente a frente com meta.

Ao fim da partida, o camisa 9, que é um dos capitães do elenco, não fugiu da responsabilidade e assumiu culpa na queda da equipe. “Uma desilusão, uma tristeza enorme. Eu me faço responsável pela eliminação do São Paulo. Um pênalti que não perco há muito tempo e hoje a sorte não estava do meu lado. Não tenho muito o que falar. Eu, como um dos capitães assumo a responsabilidade no jogo.”

Rodrigo Nestor foi o batedor do último pênalti do São Paulo na disputa, que já estava nas cobranças alternadas. Na sequência, Matheus Martins balançou as redes e garantiu a classificação do Botafogo.

Essa foi a segunda eliminação do tricolor paulista só neste ano em disputa de pênaltis. Em março, caiu para o Novorizontino no Campeonato Paulista também dentro do seu estádio. Naquela ocasião, Michel Araújo e Diego Costa perderam suas cobranças.