O devoto da cloroquina está órfão e carente de líder, afinal o seu ídolo e guia, Donald Trump, hoje está mais preocupado em se defender judicialmente dos seus inúmeros problemas, do que propagar curandeirismo e ódio pelas redes sociais.

O amigão do Queiroz ensaiou uma aproximação com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, a quem chama de Natanael, tadinho, mas depois que viu que com “Bibi” o buraco é mais embaixo, saiu de fininho, sem spray e cloroquina.

Israel é líder mundial na vacinação contra a Covid-19. Como? Bem, o governo de lá respeita a ciência, investe em tecnologia, não perde tempo mentindo, inventando receitas estúpidas e nem passeando no carnaval de jet ski, daí o resultado.

Natanael (que vergonha, meu Deus!) declarou que ligou “cerca de 20 vezes” para o CEO da Pfizer, atrás da vacina. “Ligava de manhã, tarde e noite”, afirmou o israelense. Já o verdugo do Planalto, acha que a Pfizer é que deve “correr atrás” do Brasil.

E mais: para o pai do senador das rachadinhas, além de correr atrás do País, a farmacêutica tem de aceitar as nossas condições comerciais, e não o contrário. Resultado: nada feito! Ao menos não tem ninguém virando jacaré por aí, não é mesmo?

Enquanto o país judeu já imunizou mais da metade do seu povo (pelo menos com a primeira dose) e praticamente todos os idosos e profissionais de saúde, por aqui, a pífia vacinação foi interrompida por… falta de vacinas! E de seringas e agulhas.

Outro golaço do governo de Israel, e do “Natanael”, foi um vídeo que viralizou e circulou por todo o mundo, ironizando os “bolsonaristas” de lá – sim; há idiotas no mundo todo. Bibi, com extremo bom humor e sarcasmo, rebatia crendices sobre a vacina.

Bolsonaro, o marido da “Micheque”, costuma dizer que admira Israel e os judeus. E chama o “Natanael” de amigo. Poderia, portanto, ao invés de só admirar e bravatear, levantar o buzanfã do sofá e tratar de trabalhar mais e melhor. Tratar de arrumar vacinas, que é a única coisa que importa no momento.