Neymar foi o principal assunto da coletiva de imprensa de Pedro Caixinha neste domingo. O camisa 10 não saiu do banco de reservas, viu o Santos perder por 2 a 1 e cair na semifinal do Paulistão. O treinador santista confirmou de maneira enfática que o craque ficou fora da partida por causa de um desconforto muscular na coxa.
“É um desconforto que não permite a sua participação do jogo. Nada mais do que isso”, comentou Caixinha ao ser questionado sobre a ausência de Neymar.
O camisa 10 sentiu o problema na vitória por 2 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, pelas quartas de final do Paulistão. Ele não treinou durante a semana. O treinador rechaçou a hipótese de o craque estar lesionado e afirmou que não pensou na convocação do jogador para a seleção brasileira para deixa-lo de fora.
“A única coisa que foi pensada foi o desconforto. Eu penso no Santos, e não na seleção brasileira. Eu não poderia arriscar. Uma promessa que nós temos é tentar fazer de tudo para que o Neymar não se lesiona”, afirmou.
Sem Neymar, o time santista sofreu com a falta de articulação e pouco agrediu o Corinthians. Ao comentar o impacto anímico da falta de seu principal atleta no jogo, Caixinha disse que o time jogou pelo astro santista.
“O futebol as vezes é isso. Não tivemos a sorte do jogo do nosso lado. Todos deram mais pelo Neymar. Todos foram confiantes e determinados. É um grupo que está muito unido, cheio de positividade. Tenho certeza que vamos sair dessa e crescer como equipe”
Thaciano foi escolhido por Caixinha para entrar no lugar de Neymar. O treinador afirmou ainda que Rollheiser, contratação mais cara do Santos na janela, ainda não está na com a forma adequada para iniciar jogando.
“Ele (Rollheiser) ainda não tem condição, não tem ritmo para desempenhar um jogo desse ano. O Thaciano vinha desempenhando bem essa função”, disse.
O treinador falou ainda sobre as duas expulsões, de Zé Ivaldo e Escobar, por entradas duras.”Os jogadores são muito competitivos e precisamos ter um controle emocional. Não acredito que o Zé Ivaldo queria levar o cartão como levou. Os jogos tem de ser vividos de maneira apaixonada.”