Um caixeiro-viajante de 38 anos é investigado pela Polícia Civil e MP-SP por suspeita de administrar os bens da liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) presa em penitenciárias federais. As informações são do colunista Josmar Jozino, do UOL.

O suspeito é alvo de dois inquéritos policiais sobre lavagem de dinheiro. Um deles foi instaurado pelo DEIC, e o outro pela Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau, em SP.

Ainda segundo informações do colunista, em ambos os inquéritos constam o nome de uma advogada famosa, que conta com milhões de seguidores nas redes sociais, e que já defendeu integrantes do PCC. Outro nome é de um criminoso acusado por um assalto cinematográfico realizado no Estado de São Paulo.

Os inquéritos policiais correm em segredo de Justiça. A reportagem do colunista tentou contato com os defensores do caso, mas não houve nenhuma manifestação até o momento.

De acordo com as apurações do DEIC, o investigado tem registro profissional como caixeiro-viajante e camelô. No entanto, aparece como proprietário – junto com um sócio – de uma empresa de transporte, lojas de roupa, estacionamento e veículos de luxo. A Polícia Civil aponta que esses bens são de um importante líder do PCC.

Em outubro do ano passado, policiais do DEIC cumpriram mandados de busca, apreensão e prisão no apartamento onde o caixeiro-viajante morava com a mulher. Após nova apuração, os investigadores alegam que o suspeito teria alugado o imóvel da advogada famosa.

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No local, os policiais apreenderam armas, munição e drogas. A advogada, dona do apartamento, acompanhou as buscas. O suspeito foi preso em flagrante, mas acabou solto no dia seguinte por determinação judicial.


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