A Caixa Econômica Federal divulgou uma lista de expressões que não podem ser usadas em canais e portais em que são veiculadas propagandas do banco. Felipe Neto, Lula e Bolsonaro estão entre elas. A informação foi divulgada pelo Congresso em Foco nesta sexta-feira (29).

Segundo o portal, existem 239 termos que fazem parte de uma blocklist, ou seja: a Caixa não vai aparecer em nenhuma página que citar os termos. Além disso, as agências responsáveis pela distribuição das verbas foram orientadas a aplicar sanções, como abater valores a pagar e suspender campanhas.

“Lula”, “Luís Inácio”, “Bolsonaro”, “Felipe Neto”, “Dom Phillips”, “abuso sexual“, “presidente da Caixa Econômica“, “cloroquina“, “covid“, “Marielle Franco“, “Paulo Guedes“, “Regina Duarte“, “Itamaraty”, “fake news“, “Amazônia”, “ditadura militar“, “Flávio Bolsonaro“ e “Sergio Moro” são alguns termos que foram banidos. 

De modo geral, a ferramenta blocklist é usada para que anúncios não sejam mostrados em páginas com conteúdo sensível ou ilegal. Por isso, “nudez”, “bumbum”, “nazismo”, “estupro” e “pelado” são exemplos de palavras que fazem parte da lista. Contudo, “Bruno Pereira”, “Centrão”, “Pazuello”, “queimadas”, “pandemia”, “Nelson Teich”, “Michelle Bolsonaro”, “Mário Frias”, “Zambelli”, “Tóffoli” e “Sara Winter” também estão no mesmo documento.

Quando soube, Felipe Neto se pronunciou sobre o assunto. “Estou sem palavras. A Caixa, sob comando bolsonarista, proibiu os veículos que recebem algum centavo de patrocínio da empresa de CITAREM MEU NOME. A ordem pras agências é punir qlq página q cite meu nome e outros termos, como ‘suicídio’ ou ‘pornô’”, escreveu.

Ao ser questionado por um seguidor, que argumentou que Lula e Bolsonaro também fazem parte da lista, o criador de conteúdo disse: “O objetivo é blindar os integrantes do governo. Eu sou o único nome da lista que vive DE IMAGEM! Eu vivo de marcas quererem estar associadas comigo. Acorda”.