17/09/2019 - 15:37
O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) será o responsável pela gestão do projeto num trabalho supervisionado pelo IPHAN, com o apoio da Prefeitura do Rio através da Secretaria Municipal de Cultura, da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP) e do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). As ações estão previstas para durar 12 meses.
“Estamos orgulhosos de investirmos nas melhorias que serão feitas e de contribuir nesse projeto fundamental para a preservação de uma parte fundamental da história brasileira”, declarou o diretor de Meio Ambiente, Fundiário, Saúde e Segurança da SGBH, Anselmo Leal.
O Cais do Valongo foi escolhido em 2017 como Patrimônio Mundial da Unesco por ser o único vestígio material do desembarque de cerca de um milhão de africanos escravizados nas Américas.
Em novembro de 2018, o Cais do Valongo recebeu um aporte financeiro de US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões). O recurso foi proveniente da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil, com financiamento do Fundo dos Embaixadores dos EUA para Preservação Cultural.
A gestão do recurso para a obra está sendo feita pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). A obra dessa primeira fase, que começou em fevereiro de 2019, está fazendo a consolidação do Cais do Valongo, tornando o sítio estável e seguro. Dentre as ações realizadas estão a recolocação e fixação de placas soltas.
HISTÓRIA DO CAIS DO VALONGO
O sítio arqueológico, descoberto em 2011, durante as obras de revitalização da Zona Portuária, é hoje parte da área da cidade conhecida como Pequena África. O trabalho de conservação do local é o cumprimento de parte do compromisso assumido pela atual gestão quando da escolha como Patrimônio Mundial da Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação, a ciência e a cultura. O objetivo é que as ruínas funcionem como um museu a céu aberto.