Caio Paulista, lateral-esquerdo do Palmeiras, é acusado de agressão pela ex-namorada Clara Monteiro. O assunto se tornou conhecido neste domingo, quando a mulher publicou fotos de hematomas, relatando atos de violência. O jogador nega, enquanto o clube afirmou que acompanhará o caso e que não tolera qualquer forma de violência.

Clara, que é mãe da terceira filha de Caio Paulista, publicou um texto em que afirma ter “cansado de se calar”. “Não estou aqui depois de tanto tempo para deixar passar em branco. E sei que diversas mulheres passam por isso todos os dias”, diz um trecho. Ela não cita o nome do jogador. Em seguida, foram publicadas fotos de hematoma no rosto, nas pernas e na região das costelas.

Em nota, o jogador negou ter agredido a ex-namorada. Caio Paulista informou que há uma discussão entre ele e Clara na Vara Familiar de São Paulo sobre a pensão alimentícia e outras demandas do filho que eles tiveram juntos. Até o momento, segundo o atleta, não houve acordo e o caso corre em segredo de Justiça.

Segundo as publicações, as agressões começaram em 23 de outubro de 2023. Na época, Caio Paulista jogava pelo São Paulo. Naquele dia, o clube teve treinos e se preparava para enfrentar o Palmeiras, em 25 de outubro. Caio Paulista afirma que o relacionamento entre os dois durou “alguns meses” e que a discussão atual na Justiça, sobre pensão, acontece “passado quase um ano do fim”.

Já o Palmeiras diz que a diretoria convocou Caio Paulista para uma reunião ainda na noite de sábado, quando tomou conhecimento das acusações da ex-namorada do jodador. “Questionado a respeito do relato e das imagens divulgadas, Caio Paulista negou ter cometido qualquer agressão e disse não haver processo ou investigação contra ele na esfera criminal”, diz nota do clube, que reiterou não tolerar “qualquer forma de violência” e afirmou que continua a acompanhar o caso.

O jogador esteve em campo neste domingo, quando o Palmeiras recebe o Criciúma, pela 26ª rodada do Brasileirão. Ele foi expulso aos 23 minutos do segundo tempo.

EM CASO DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

O Ligue 180 trabalha para o enfrentamento à violência contra a mulher, no qual podem ser feitas denúncias de violações contra as mulheres. A central também encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

Além do número de telefone 180, é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.