As recentes demissões na Jovem Pan pegaram funcionários e o público de surpresa, principalmente, por terem ocorrido logo após a eleição de Lula.

A emissora, que costuma elevar o tom por meio das opiniões pró-Bolsonaro de seus comentaristas, começou a realizar cortes, justamente, depois que o presidente saiu derrotado nas urnas como candidato à reeleição.

Na imprensa, hipóteses sobre uma “nova linha editorial” com menos apresentadores conservadores foram levantadas.

Nos bastidores, no entanto, pelo menos uma das demissões desponta como alheia a quaisquer especulações nesse sentido: a de Caio Copolla

“A Jovem Pan já estava de saco cheio dele, do comportamento com o pessoal da produção e as negativas aos pedidos superiores”, contou uma fonte à IstoÉ, nesta quinta-feira (3).

Segundo a pessoa, que preferiu não se identificar e trabalha na empresa, Caio chegava a tirar até R$ 60 mil por mês de contrato e publicidades que fazia.

“A gota d’água foi ele ter tirado férias no meio da corrida eleitoral. Ele saiu e, quando voltou, soube que não ficaria mais”, completou a fonte.

Essa, inclusive, não teria sido a primeira vez que Caio foi afastado da emissora por seu comportamento. “Era um dos maiores salários da Pan, e fazia a linha preguiçoso. É o que dizem”, conclui o entrevistado.

Procurado pela reportagem, o jornalista não foi localizado para comentar.