A derrota de virada para o Atlético-GO, por 3 a 1, no Engenhão, nesta quarta-feira, complicou ainda mais a luta do Botafogo contra o rebaixamento. O volante Caio Alexandre reconheceu que a situação é difícil, mas evitou jogar a toalha enquanto a matemática permitir.

“Situação muito complicada. A gente conseguiu abrir o placar, infelizmente não conseguimos segurar o resultado. Creio que a gente tem que trabalhar em silêncio. É trabalhar, trabalhar e trabalhar. Enquanto houver esperança vamos nos dedicar para tirar o Botafogo dessa situação”, disse Caio Alexandre.

Prata da casa, o volante de apenas 21 anos, que teve a sua primeira oportunidade como profissional em 2020, não escondeu a chateação com o momento vivido pelo clube. São 45 partidas e cinco gols dele na atual temporada.

“Muito triste. É o clube que me formei profissionalmente. Estou no clube faz sete anos. A gente se doa ao máximo nos treinamentos, se entrega e vê o Botafogo nessa situação. Temos que dar o nosso melhor, porque o Botafogo é uma instituição gigante e tem que estar sempre no topo”, finalizou.

O meia Bruno Nazário e o atacante Pedro Raul, ambos substituídos no segundo tempo, saíram de campo esbravejando. No banco de reservas gesticularam bastante. Nazário chutou um copo de água e Pedro atirou sua caneleira com força no chão.

Na lanterna do Brasileirão, com 23 pontos, o Botafogo busca a reabilitação no próximo domingo, no clássico contra o Fluminense, em São Januário, pela 32.ª rodada.

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