O Brasil atravessa a sua maior crise política da história republicana do País, superando o Mar de Lama, na definição de Carlos Lacerda, que se alastrou na segunda gestão de Getúlio Vargas.

Jair Bolsonaro, como todo populista de direita, fabricava fatos que chocavam a população. Fazia isso para depois se vitimizar. Assim agem os “engenheiros do caos”. Agora, a crise atravessou a Praça dos Três Poderes, subiu a rampa do Planalto e se instalou no gabinete presidencial.

Tudo indica que o capitão cometeu crime de prevaricação ao ser informado do golpe de superfaturamento de 1.000% , envolvendo a compra da vacina covaxin — golpe capitaneado pelo líder do governo na Câmara. É crime comum, que, se comprovado, será julgado pelo STF. A gravidade do crime aumenta porque o público e notório genocida Bolsonaro o cometeu em meio à tragédia de mais de meio milhão de brasileiros mortos pela Covid.

Bolsonaro já começa a fazer suas malas para deixar o poder.

E seguir para a cadeia. Mais cedo ou mais tarde, genocidas pagam por seus atos. Suas vítimas os cobram pelos crimes. Chegou a hora do capitão. Se comprovado crime comum de prevaricação, a Bolsonaro resta a sua responsabilização.